quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Actividade

Hoje, foi dia de mudanças cá em casa... Quem me conhece, sabe que eu adoro andar com a "casa às costas". Neste caso foi com os móveis às costas...literalmente!
Agora que iniciei este período de ser simplesmente  mãe e dona de casa ( não é tão simplesmente assim! ), começo a dar largas à minha imaginação.
Mudei algumas coisas de sítio na entrada e na sala, para mudar um pouco o ambiente e torná-lo mais funcional. E aproveita-se sempre para fazer uma limpeza ainda mais geral. Fiquei satisfeita com o resultado... Até quando, não sei, mas por enquanto fica assim... 
Entretanto, e como já estava planeado comprarmos uma nova televisão ainda este ano, já começámos a ver em várias lojas... Esta nova aquisição, vai ser mais uma mudança de visual da nossa sala... hihihi... (mais uma oprtunidade de mudar qualquer coisita...)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fazes-me falta!

Penso em ti constantemente... Mesmo quando não penso em nada, mesmo quando penso em tudo. Tu estás sempre em mim. Mas neste momento, penso especialmente em ti... Porque sinto muito a tua falta. Porque quanto mais tempo passa desde a tua partida, mais doi esta tua ausência! E vivo com este sabor amargo na minha boca, com esta dor imensa no meu peito, porque sei que jamais vou ouvir a tua voz, sentir o teu calor e olhar na imensidão dos teus olhos… Não voltarei a ter o teu colo, a tua sensatez, a tua sábia opinião...
Podias ter continuado aqui… podias não ter ido embora… porque isto de lutar ainda custa e sofrer ainda dói!
Preciso de te chamar MÃE!
Fazes-me falta!

Tic-Tac...Tic-Tac

O que pára
Este tempo…
Que corre,
Que voa,
Que vai e não vem? …
De que forma
Ele não anda,
Não corre,
Não voa,
Não sabe ninguém?
Preciso que PÁRE…
Seja por um momento
Apenas…enfim…
Que me dê um tempo
Que se deixe estar…
Que não passe por mim.

Só que ele não me ouve,
Não quer nem saber
E está a fugir,
Não há quem o páre,
Nem quem o agarre,
E deixam-no ir…
Ao tempo que corre
Que anda e que voa
Que vai e não vem

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Está na moda poupar...

Sinceramente? Estou já um pouco farta e cansada desta conversa à volta do OE2011 e da crise.
Os noticiários dão as mesmas notícias repetidamente, exploram o assunto sem originalidade nem imaginação… Esgotou-se a paciência, para ouvir os ditos “especialistas” falar em poupança… e na necessidade repentina de ensinar os portugueses a planear despesas e fazer um orçamento familiar. Poupar está na moda! São os jornalistas a ensinar a comprar, comparando preços entre produtos de marca com os de marca branca; são os economistas a explicar que prescindindo de 2 ou 3 jantares fora e de umas quantas idas ao cinema, sobram euros ao fim do mês; até os nutricionistas explicam como poupando se faz uma alimentação saudável e etc, etc, etc…. (e em que mundo vivem afinal estes senhores para falarem em idas ao cinema e jantares fora, quando há famílias sem dinheiro para ir ao supermercado e sem comida em casa para os filhos? )
Acho tudo isto muito bem, apenas me surpreende que isto seja a novidade dos nossos dias… Parece que até aqui, todos puderam gastar sem limites, esbanjar… e só agora é que se tem que começar a poupar… Agora é chique ensinar os filhos a ter uma disciplina de economia e contenção e a pensarem no futuro… Surpreende-me de facto, que seja realmente necessário falar disso. Porque para mim essas são questões óbvias e sensatas de qualquer família equilibrada .

A minha mãe sempre me ensinou que “o dinheiro não é de quem o ganha; é de quem o poupa”… Pode ser que, agora que é moda, se comece a perceber isso.

Amostra Sem Valor de António Gedeão

Gosto particularmente deste poema de António Gedeão, por isso publico-o aqui neste cantinho que é meu, mas que é para todos.

“Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
Com ele se entretém e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
Sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
Que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
Não pesa num total que tende para infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosas da Vida
Ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância,
gratuita e desvalida,
Universo sou eu,
Com nebulosas e tudo”
António Gedeão

Sofia

No Sábado, a casa esteve cheia! Cheia de gente, mas sobretudo, de carinho, de amizade, de calor... Depois de muitas horas na cozinha, nos preparativos, o dia chegou e passou sem darmos conta... Estavam lá todos, os importantes, os que contam verdadeiramente... Foi o aniversário da nossa Sofia . Fez 7 aninhos... e portou-se muito bem ( e como diz um amigo -   "...aliás, como sempre!")
É um doce e uma querida a nossa Sofia. Extremamente meiga! Não há nada mais reconfortante, que vermos os nossos filhos crescerem bem.
No final do dia, a Sofia presenteou-me com o bilhetinho da foto... E sorriu formando aquelas 2 covinhas na cara! E o dia, esse,  ficou perfeito!!

Aqui fica mais um presentinho para ela, com muito amor e carinho da mãe.

"És um anjo caído do céu,
Minha princesa Sofia
Abençoada por Deus,
Que brilha de noite e de dia.
Não sei como hei-de dizer,
Sem parecer exagero,
Mas não existe ninguém
Com um coração mais sincero.
Tão pouco tempo de vida,
- Apenas 7 anos lá vão –
Dia a dia esta menina
Enche o nosso coração.
A atitude de crescida
O constante saber estar,
Tão grande e tão pequenina,
Tão meigo o seu olhar…
Nunca responde que não,
Tem o riso sempre presente,
Nunca se enerva ou irrita
A todos se mostra contente.
Quer ser grande e crescida,
Quer tanto ser como as irmãs…
Chegar aos armários da cozinha!
Chegar ao cesto das maçãs!
Extremamente responsável,
Um pouco tímida também,
Na escola é boa aluna,
O orgulho do pai e da mãe."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vitor


Sem procurar
Encontrei-me em ti…
E se hoje eu sou eu
É porque tu estás aqui.
Com partidas e chegadas,
Com certezas e enganos,
Com choros e gargalhadas!
Com desculpas e perdão.
Mas com um mesmo destino
e um só coração.

E neste caminho
Que fazemos caminhando
Quero continuar com esta mesma certeza
E com este desejo:
Continuar a sentir o teu no meu beijo…
Como uma brisa
Como um alento
Que me enche a alma
Que me dá alimento.

Hoje
Sei que sou daqui
Sei que sou de ti
Hoje,
Passaram 17anos,
… e eu não dei conta.

Alma de Poeta

É ser…
É pensar…
É sentir…
É amar !
(nem sempre a rimar…)
Poeta,
É quem sente
Mesmo sem saber escrever.
Poeta
É a gente
Que luta para viver.
Ir mais longe
Sem se sair do lugar,
Ficar perto
Mesmo que nos separe o mar.
É estar aqui, ali e além
É este não sei quê
Que o coração tem

É tristeza
E sofrimento também…
(Saudade de uma mãe!)
É nostalgia do momento,
…passado, futuro ou presente…
É nunca esquecer
O verbo amar
E vivê-lo intensamente…

O começo

Tal como diz a canção, eu também não quero ficar no livro que eu não li, no filme que eu não vi…e acrescento eu, no blog que eu não criei. Por isso, nasce este blog. De uma ideia, de uma necessidade, da curiosidade…

Aqui virei contar de uma forma muito simples o meu dia-a-dia como mãe de 4 filhos.
Haverá com certeza algumas peripécias, situações caricatas… outras nem tanto. Haverá, certamente, um pouco de tudo, tal como na vida.
Sem pretensões... e com muita simplicidade. Tal como vivo.
Apenas com o intuito de partilhar experiências, emoções e sentimentos...
No fundo, contar uma história com um sorriso.