(publicada no facebook em 12.Abril.2011)
Mãe,
Sempre pensei no dia da tua partida… porque sempre tive medo de te perder!
Juro-te, quando pensava nesse dia que eu não queria e nem sequer o esperava tão cedo, chorava e tinha a certeza que morreria contigo! Como era possível viver sem ti, pensava eu… Tu estiveste sempre tão presente, tão constante, tão amiga… e eu nem sempre lá estive! Mas apesar de tudo, eu sabia que estarias sempre lá para mim. Sempre foste muito melhor mãe do que eu filha.
Mas a vida é um livro que se vai lendo sem sabermos o que vem a seguir e chegou esse dia em que tu foste embora assim… sem despedida, sem justificação…
E eu não morri mãe…
Não morri porque tu não querias que eu morresse… não morri porque não valia a pena e porque tu ensinaste-me a não desistir! Tu foste embora da forma mais injusta que existe… mas eu era a única pessoa que podia ficar e viver tudo por ti… Já que ias embora, eu não poderia ir… Quem é que ia falar de ti, do teu amor, da tua força, da tua bondade? Quem é que ia ocupar o teu lugar? Chorei muito, demais por ti… Nasceste, lutaste e sofreste… e finalmente não tiveste tempo para mais… agora luto eu e vivo por tudo o que tu não conseguiste… Sabe Deus as saudades que sinto do teu calor, do teu respirar… Nunca vou deixar de chorar por ti, mãe… tanto que não consigo evitar chorar agora quando te escrevo… mas tenho que viver por ti e por todos os que tu tanto amavas e que te amavam de volta.
Sei que jamais saberei ocupar o teu lugar… Não tenho nem nunca terei essa pretensão. Tu eras tão superior! Talvez por isso foste embora. Sempre ouvi dizer que os bons partem cedo… E é verdade, sim, é verdade!
Portanto, encontrei esta forma de te sentir e hoje, sem te ouvir, oiço tão bem as tuas palavras ( talvez até melhor). Disseste tudo, ensinaste tudo… deste todos os exemplos. Na hora não liguei… não me apercebi… não quis saber… Mas agora, vivo à tua maneira.
Os primeiros tempos sem ti, foram de uma grande desorientação… Ainda hoje, nos dias maus, me sinto assim um pouco, é inevitável. O tempo do luto é sempre um tempo de guerra… Guerra com nós próprios com os nossos sentimentos… Uma guerra que não se sabe o lado bom e o lado mau, apenas de guerra! Lembro-me de um dia sentir necessidade de escrever MÃE numa folha de papel até ficar toda preenchida… precisava de te chamar mãe!
Foste embora, mas eu não te perdi porque estás comigo e vives através de mim…
Nunca te vou esquecer e guardarei em mim o teu melhor… E quem não te conheceu, vai conhecer-te desta forma, mesmo tu já não estando aqui.
Custa-me muito… muitas vezes fico de rastos, porque as saudades não são fáceis… mas tenho a tua força e a tua garra! E comparado com tudo o que tu passaste…eu ainda não passei nada minha mãe.
Mãe,
Sempre pensei no dia da tua partida… porque sempre tive medo de te perder!
Juro-te, quando pensava nesse dia que eu não queria e nem sequer o esperava tão cedo, chorava e tinha a certeza que morreria contigo! Como era possível viver sem ti, pensava eu… Tu estiveste sempre tão presente, tão constante, tão amiga… e eu nem sempre lá estive! Mas apesar de tudo, eu sabia que estarias sempre lá para mim. Sempre foste muito melhor mãe do que eu filha.
Mas a vida é um livro que se vai lendo sem sabermos o que vem a seguir e chegou esse dia em que tu foste embora assim… sem despedida, sem justificação…
E eu não morri mãe…
Não morri porque tu não querias que eu morresse… não morri porque não valia a pena e porque tu ensinaste-me a não desistir! Tu foste embora da forma mais injusta que existe… mas eu era a única pessoa que podia ficar e viver tudo por ti… Já que ias embora, eu não poderia ir… Quem é que ia falar de ti, do teu amor, da tua força, da tua bondade? Quem é que ia ocupar o teu lugar? Chorei muito, demais por ti… Nasceste, lutaste e sofreste… e finalmente não tiveste tempo para mais… agora luto eu e vivo por tudo o que tu não conseguiste… Sabe Deus as saudades que sinto do teu calor, do teu respirar… Nunca vou deixar de chorar por ti, mãe… tanto que não consigo evitar chorar agora quando te escrevo… mas tenho que viver por ti e por todos os que tu tanto amavas e que te amavam de volta.
Sei que jamais saberei ocupar o teu lugar… Não tenho nem nunca terei essa pretensão. Tu eras tão superior! Talvez por isso foste embora. Sempre ouvi dizer que os bons partem cedo… E é verdade, sim, é verdade!
Portanto, encontrei esta forma de te sentir e hoje, sem te ouvir, oiço tão bem as tuas palavras ( talvez até melhor). Disseste tudo, ensinaste tudo… deste todos os exemplos. Na hora não liguei… não me apercebi… não quis saber… Mas agora, vivo à tua maneira.
Os primeiros tempos sem ti, foram de uma grande desorientação… Ainda hoje, nos dias maus, me sinto assim um pouco, é inevitável. O tempo do luto é sempre um tempo de guerra… Guerra com nós próprios com os nossos sentimentos… Uma guerra que não se sabe o lado bom e o lado mau, apenas de guerra! Lembro-me de um dia sentir necessidade de escrever MÃE numa folha de papel até ficar toda preenchida… precisava de te chamar mãe!
Foste embora, mas eu não te perdi porque estás comigo e vives através de mim…
Nunca te vou esquecer e guardarei em mim o teu melhor… E quem não te conheceu, vai conhecer-te desta forma, mesmo tu já não estando aqui.
Custa-me muito… muitas vezes fico de rastos, porque as saudades não são fáceis… mas tenho a tua força e a tua garra! E comparado com tudo o que tu passaste…eu ainda não passei nada minha mãe.
AMO-TE E VIVO… PORQUE GUARDEI EM MIM O TEU MELHOR!!